terça-feira, 9 de junho de 2009

Reunião da ONU pede que Israel "pare imediatamente" novos assentamentos



Jacarta, 9 jun (EFE).- A Reunião das Nações Unidas na Ásia-Pacífico sobre a Questão da Palestina terminou hoje, em Jacarta, com uma chamada a Israel a "parar imediatamente" a construção de novos assentamentos e a "desmantelar" os existentes.


A declaração final insistiu em que a presença israelense nos territórios palestinos ocupado é uma "ilegalidade", e condenou "a contínua demolição de lares palestinos em Jerusalém Oriental" e o aumento das ordens neste sentido aprovadas desde a posse do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.


O encontro, com a presença de 50 países, incluindo os Estados Unidos, tinha como objetivo "promover a ação em escala internacional", para alcançar uma solução pacífica no Oriente Médio baseada "na solução de dois Estados", ressaltou o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, no comunicado lido no nome dele ontem durante a abertura.


As Nações Unidas e os outros participantes expressaram, no documento final, sua "séria preocupação" coma suspensão atual do processo de paz, e lamentaram a falta de apoio do atual Governo israelense à criação de um Estado palestino.


A respeito da Faixa de Gaza, o texto ressaltou a "grave preocupação" da comunidade internacional pela "progressiva deterioração da já séria situação" da região, após "o ataque militar sem precedentes" de Israel durante dezembro do ano passado e janeiro.


Além disso, lembrou que Israel continua dificultando a passagem de ajuda humanitária na Faixa de Gaza.


O documento final destacou que a região está afundando em uma crise econômica, social e humanitária, e os palestinos "continuam privados de seus direitos fundamentais", assim como do direito "a seu próprio Estado em todos os territórios ocupados, incluindo Jerusalém Oriental".


Assim como Ban em seu comunicado, a reunião destacou em suas conclusões o apoio explícito do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, à solução dos dois Estados e ao fim da campanha de assentamentos. EFE

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