JERUSALÉM (Reuters) - Uma corte israelense condenou dois jornalistas a dois meses de prisão por noticiar as movimentações de tropas em Israel uma hora antes do início da incursão israelense na Faixa de Gaza em janeiro.
Os dois homens, ambos palestinos moradores da região árabe de Jerusalém, ocupada por Israel, foram condenados no domingo por violar regulações de censura militar em suas reportagens sobre a movimentação de tropas para a mídia iraniana do lado israelense da fronteira com Gaza no dia 3 de janeiro.
Jornalistas que trabalham em Israel são, a princípio, proibidos legalmente de noticiar qualquer evento militar ou de segurança antes de submeter suas reportagens a um censor militar.
Khader Shahine e Mohammed Sarhan foram acusados de noticiar as movimentações de tropas dentro de Israel que, segundo eles, indicavam a iminência de uma invasão terrestre, antes das tropas israelenses cruzarem a fronteira.
As primeiras informações na imprensa internacional confirmando a invasão foram dadas por testemunhas palestinas dentro da Faixa de Gaza, que avistaram tanques e infantaria dentro do território.
Um advogado dos dois jornalistas descreveu a sentença como "severa". A corte civil em Jerusalém disse em nota que tem intenção de condenar outros jornalistas.
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