Segundo o premiê, a agitação social no Irã após a eleição presidencial, cujos resultados são questionados, mostra que muitos iranianos desejam liberdade eleitoral. Os protestos começaram há uma semana, quando partidários do candidato da oposição Mir Hossein Mousavi questionaram sua derrota para o presidente Mahmoud Ahmadinejad.
"Se os partidários de Mousavi tivessem tido livre escolha, não tenho dúvida de que eles teriam um governo diferente", declarou Netanyahu. "O Irã é um Estado teocrático, totalitário e brutal que não oferece realmente uma livre escolha para o povo", acrescentou.
Sem nomear especificamente nem Ahmadinejad nem Mousavi, o premiê afirmou que Israel queria ver um governo iraniano que não patrocinasse o terrorismo, não procurasse armas nucleares e nem encorajasse a negação do Holocausto. "Sob um regime diferente, relações amigáveis que prevaleceram no passado podem ser restauradas", disse Netanyahu.
Falando de forma mais ampla sobre a perspectiva de paz no Oriente Médio, o premiê israelense afirmou esperar que nações árabes trabalhem para normalizar as relações com Israel e promovam a criação de um Estado palestino autônomo, mas desmilitarizado.
"Queremos que os palestinos tenham todos os poderes para terem seus governos, exceto aqueles que poderiam ameaçar Israel. Um governo palestino não precisa de foguetes e mísseis. Não queremos ter um outro Irã próximo de nossas fronteiras."
O premiê acrescentou que, para Israel apoiar um Estado palestino, é necessário que os palestinos reconheçam o direito de Israel de existir. "Se pedirem que reconheçamos um Estado palestino, esperamos que os palestinos reconheçam um Estado judeu."
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