
“A lei tem que ser compreendida como o início de uma grande mudança e não como a finalização. Essa mudança que a lei determina tem que ser acompanhada de uma fiscalização muito rígida que agora que está começando a ser feita e também precisa de uma mudança cultural. Então, a lei sinaliza um futuro. Agora, que já melhorou isso é absolutamente visível e os dados divulgados pelas cidades mostram isso”, avaliou.
O ministro também rejeitou mudanças na lei, como a obrigatoriedade do teste do bafômetro. “Isso [obrigar o teste do bafômetro] não é possível fazer. É tecnicamente impossível. Seria um ato fascista do Estado. Agora, a pessoa que se recusa a usar o bafômetro ela sofre uma sanção, ela pode ser multada. Por enquanto, não precisa de ajuste na lei. Se tiver algum ajuste é para tornar mais rigorosas as multas. Mas ainda não estamos pensando nisso”, explicou.
Tarso disse que a mudança provocada pela lei é mais visível nos estados que receberam os bafômetros logo após a sanção da lei e que alguns estados demoraram para adaptar seus regimes de fiscalização.
“[O resultado] é diferente de região pra região. Se pegar os estados que receberem os bafômetros assim que eles chegaram, ali a queda do número de mortes e acidentes é muito grande. No Rio de Janeiro, por exemplo, o número de mortes caiu 24%. Outros [estados] recém pegaram os bafômetros até porque não estavam preparados para utilizá-los”, disse.
Questionados sobre quais estados não haviam se equipado com os bafômetros, o ministro evitou nomeá-los, mas afirmou que agora todos estão equipados. “Eu prefiro não dizer quais. Eles não pegaram os bafômetros porque não estavam atentos e quando começaram a sair as notícias que os bafômetros estavam estocados os estados foram lá e buscaram”, revelou o Tarso.
O ministro disse que essa demora provocou um afrouxamento da fiscalização em todo país. “Houve um afrouxo e depois houve um arrocho na medida que os estados foram recolhendo os bafômetros para fazer a fiscalização. Isso aí diminuiu as mortes e aumentou o número de prisões em flagrante e também aumentou o número de autuações”, afirmou.
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