quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Nokia lança primeiro celular da marca com Linux

A Nokia, maior fabricante de celulares do mundo, lançou nesta quinta-feira seu primeiro aparelho sofisticado que utiliza sistema operacional Linux.

A companhia finlandesa adota o Linux desde 2005 em dispositivos usados para acessar a Internet, conhecidos como "Internet tablets".

O novo modelo N900, com conexão de celular, tela sensível a toque e teclado deslizante, custa em torno de 500 euros (712 dólares) no varejo, sem considerar subsídios e impostos.

O sistema operacional de fonte aberta Symbian, da Nokia, controla metade do volume do mercado de smartphones, mais que os concorrentes Apple, Research in Motion e Google juntos.

A companhia informou que o Linux funcionará paralelamente ao Symbian na série de produtos sofisticados.

"Isso não está colocando o Symbian de modo algum em perigo", afirmou Anssi Vanjoki, diretor de vendas da Nokia, à Reuters.

"O código aberto Symbian será nossa principal plataforma, e estamos expandindo e crescendo tudo o que podemos, tanto em termos de funcionalidade como em distribuição ... povoando mais e mais nossa linha de produtos com o Symbian", disse ele.

O novo modelo usará o processador Cortex-A8, da ARM.

"Se você olhar as propriedades de gestão de energia que temos no ARM, ao menos hoje, estamos claramente melhor, milhas e milhas melhor, do que temos na arquitetura da Intel", afirmou Vanjoki.

O Linux é o tipo mais popular de sistema operacional de fonte de aberta disponível ao público. A plataforma compete diretamente com a Microsoft, que cobra pelo software Windows e se opõe ao compartilhamento gratuito do seu código.

Obama reúne-se com Netanyahu e Abbas em Setembro

O presidente dos EUA, Barack Obama, reunir-se-á em Setembro em Nova Iorque com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e o presidente da Autoridade Nacional Palestiniana (ANP), Mahmoud Abbas.

Segundo fontes ligadas à ANP, a reunião, que já está em preparação, acontecerá durante a reunião da Assembleia-Geral das Nações Unidas.

As fontes, próximas ao presidente palestiniano, não quiseram confirmar nem desmentir, no entanto, se Abbas aceitará conversar na mesma mesa que Netanyahu.

O presidente da ANP insiste há meses que só se reunirá com o chefe de Governo israelita caso este anuncie o fim do alargamento dos colonatos judaicos em Jerusalém Oriental e Cisjordânia.

O primeiro-ministro israelita apresentou aos EUA a proposta de interromper a construção em colónias judaicas na Cisjordânia durante nove meses, como informa hoje o diário Há´aretz.

Espera-se que Obama apresente no seu discurso perante a Assembleia-Geral uma fórmula para resolver o conflito no Médio Oriente.

Apple prepara o lançamento de seu notebook touch screen

A Apple já revolucionou o mundo da tecnologia com o iPod e o iPhone. Agora, a empresa de Steve Jobs pretende revolucionar também a informática. Segundo o jornal britânico The Independent, estão cada vez mais fortes os rumores de que Jobs se prepara para lançar o Tablet - primeiro computador touch screen do mundo.

O modelo do novo computador terá um tamanho entre o iPhone e um notebook comum. Sem a necessidade de teclado, ele servirá principalmente para acessar à internet, ler jornais e assistir a vídeos. Em sua edição de segunda-feira, o jornal americano The Wall Street Journal revelou que Jobs, que se recupera de um transplante de fígado, quer lançar pessoalmente o Tablet - como fez com o iPod e o iPhone. Ele tem se preparado para isso desde que voltou ao trabalho, em junho.

O computador já deveria ter sido lançado em 2003, mas a Apple detectou no modelo problemas como memória e bateria fracas. O avanço tecnológico que permitiu a criação do iPhone acabou se tornando o coração do novo modelo, que permitirá à Apple agitar o estagnado mercado de computadores pessoais.

"Quando eu olho para o que é vendido no mercado de netbooks eu vejo teclados estreitos, programas terríveis e hardwares que são um lixo", disse Tim Cook, chefe de operações da Apple. "Não é algo em que possamos colocar o selo da Apple".

Fazer várias tarefas é ineficaz, diz estudo


Pesquisa da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, aponta que as pessoas que executam muitas tarefas ao mesmo tempo na internet não conseguem realizar nenhuma delas com eficiência. O estudo foi publicado no início desta semana na Proceedings of the National Academy of Sciences. O objetivo do levantamento era descobrir o segredo de executar muitas tarefas ao mesmo tempo em plataformas de mídia. Os pesquisadores concluíram que a prática de multitarefas (do termo em inglês multitasking) resulta em expressiva incompetência.

Os pesquisadores observam que, quanto mais a pessoa faz o chamado multitasking, mais ela se torna ruim em executar tarefas ao mesmo tempo. O levantamento foi feito com mais de 260 estudantes universitários e mostrou que os multitaskers de mídia crônicos possuem dificuldade em se concentrar em uma única tarefa e não são capazes de rejeitar informações irrelevantes.

Os universitários foram divididos em grupos de alta concentração de tarefas e baixa concentração. Foram analisadas questão como memória, capacidade de passar de uma tarefa para a outra e capacidade de focalizar na tarefa imediata. Os pesquisadores revelam que as pessoas que mantiveram uma grande concentração de tarefas, ou multitasking, não obtiveram uma pontuação tão boa quanto as demais.

Mas ao contrário do que aponta a pesquisa, em certas profissões, realizar diversas tarefas ao mesmo tempo pode tornar o trabalho mais eficiente. É o que ocorre com a publicitária Cíntia Arcanjo, que trabalha com produção gráfica e eletrônica. Ela conta que é comum, durante seu dia-a-dia, atuar com diferentes mídias ao mesmo tempo. Enquanto faz orçamentos em um programa específico de computador, outras janelas da internet permanecem abertas, como páginas de e-mail, messenger e programas do Office – como e Excel.

Cíntia relata que, além de lidar com todos esses programas ao mesmo tempo, ela utiliza o telefone constantemente. “Ainda tem a música que fico ouvindo”, completa. Apesar da utilização de tantas mídias, a publicitária observa que seu trabalho é executado com eficiência e que o acúmulo de tarefas já faz parte de sua rotina. “Consigo conciliar todas essas tarefas e absorver sempre o que é mais importante”, diz. Apesar disso, ela salienta que, quando as tarefas estão muito acumuladas, é necessário desligar uma das mídias – normalmente alguma página da internet – para fixar a atenção em uma única atividade.

SUPERFICIALIDADE
A psicóloga Márcia Freire Ribeiro, especialista em psicologia escolar educacional, diz que a atual geração tem como característica a superficialidade. Ela observa que, por consequência do mundo moderno, tudo tem de ser feito muito rápido e de forma superficial, o que torna as pessoas mais ansiosas. Esses aspectos, segundo a psicóloga, refletem na área educacional e traz um questionamento: ao desempenhar diferentes tarefas e utilizar diferentes mídias ao mesmo tempo a pessoa adquire conhecimento?

A psicóloga observa que, para se aprender, é necessário que se tenha tempo para fortalecer o conhecimento e construir opiniões. A memória, segundo ela, depende de atenção e concentração e o aprendizado que se tem observado ao realizar diferentes tarefas ou utilizar diferentes mídias ao mesmo tempo é superficial. “Fazer muitas coisas ao mesmo tempo, tem seu lado positivo, mas, ao mesmo tempo, as pessoas têm dificuldade em concluir o que estão fazendo”, diz.

YouTube confirma plano para remunerar donos de vídeos populares


Site quer dividir receita de publicidade com ‘donos’ de conteúdo.
Anúncios só aparecerão na página do usuário se ele concordar.

O YouTube, maior site de compartilhamento de vídeos da web, afirmou nesta terça-feira (25) que irá começar a dividir sua receita de publicidade com usuários que postarem os vídeos mais populares do site – o conteúdo pode ir desde cães andando de skate a bebês dançando.

A página, que é controlada pelo gigante Google, disse que irá ampliar seu programa de sócios para que indivíduos possam ganhar dinheiro com os vídeos que forem considerados qualificados, com base no número de exibições e o quanto são compartilhados entre usuários.

Em maio, o jornal “New York Times” já havia antecipado a informação, que foi confirmada nesta semana pelo site de vídeos. Na época, a publicação afirmou que a experiência seria restrita a cerca de 30 arquivos de grande popularidade, convidados pelo próprio Google a participar.

O YouTube tem sido criticado por alguns investidores do Google, que reclamam do fato de o site não ter conseguido converter em capital seu enorme sucesso.

Até agora, os usuários que produziam vídeos com regularidade podiam receber dinheiro do YouTube se fizessem uma solicitação formal para se associarem ao programa, que, segundo o YouTube, rendeu "milhares de dólares" para alguns usuários.

Sob o novo sistema, se um vídeo se tornar muito popular, o YouTube irá mandar uma mensagem de "habilitação de divisão de receita" para o usuário por e-mail.


Os executivos do YouTube não quiseram informar o quão popular um vídeo deve ser para que seu dono receba o e-mail. O YouTube afirmou que irá vender anúncios na página do vídeo somente se o usuário concordar.

Discovery: teste com válvula de hidrogênio é alentador


Os resultados iniciais dos testes com a válvula de hidrogênio do ônibus espacial Discovery, que teria apresentado problemas na terça-feira, são alentadores, informou a Nasa nesta quarta.

"Os testes iniciais da válvula não revelaram qualquer problema", disse na noite de hoje à AFP Allard Beutel, porta-voz do Centro Espacial Kennedy. Os engenheiros testaram em cinco ocasiões os comandos de abrir e fechar a válvula, sempre com sucesso. Isto parece indicar que a válvula não está quebrada e que o problema detectado ao encher o tanque externo com hidrogênio e oxigênio líquidos foi provocado por uma falsa indicação dos medidores, como suspeitavam os engenheiros. Na terça-feira, a Nasa adiou, pela segunda vez, o lançamento do Discovery, que deveria decolar na madrugada de hoje. Na segunda, a agência espacial já havia adiado a partida do Discovery devido a más condições meteorológicas. A atual janela de lançamento do ônibus espacial se fecha no dia 31 de agosto, mas com possibilidade de lançamento nos dias 1 e 2 de setembro, o que reduziria a atual duração da missão, prevista para 13 dias. A próxima janela de lançamento se abrirá apenas no dia 13 de outubro, segundo a Nasa. Este será o quarto voo do Discovery em 2009, de cinco previstos. É ainda o voo 128 de um ônibus espacial e o 30º destinado à construção da ISS. Após esta missão, serão realizados apenas mais seis voos de ônibus espacial antes da retirada das três naves (Endeavour, Discovery e Atlantis) de operação, em setembro de 2010. O Discovery levará à ISS a astronauta americana Nicole Stott, que substituirá na Estação Espacial seu compatriota Tim Kopra, que voltará à Terra.

Grã-Bretanha e Israel alertam Irã sobre programa nuclear


Grã-Bretanha e Israel alertaram o Irã nesta terça-feira que o país enfrentará sanções internacionais mais duras se não cooperar em seu polêmico programa nuclear.

Estados Unidos, Grã-Bretanha, França e Alemanha devem pedir à Rússia e China, durante reunião no dia 2 de setembro, que considerem uma quarta rodada de sanções da ONU, possivelmente contra o setor petrolífero iraniano, caso Teerã não aceite negociações sobre seu programa nuclear.

"Se não houver progresso maior imediatamente então acredito que o mundo terá que analisar o aumento de sanções ao Irã como uma questão de prioridade", afirmou o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, durante coletiva de imprensa em Londres com o seu par israelense, Benjamin Netanyahu.

Os EUA e seus aliados, incluindo a Grã-Bretanha, acusam o Irã de tentar desenvolver armas atômicas, enquanto o país diz querer somente tecnologia nuclear para a geração de eletricidade.

Perguntado sobre a perspectiva de o Irã desenvolver armas nucleares, Netanyahu disse: "O tempo está se esgotando. Já é tarde, mas não tarde demais".

"Se a resolução dos membros responsáveis da comunidade internacional for forte e firme, então por mais tarde que seja, o futuro estará garantido. E esta é a nossa preferência", acrescentou Netanyahu.

Acredita-se que Israel seja o único país do Oriente Médio a possuir arsenal atômico. O país alega que uma bomba iraniana é uma ameaça à sua existência, e que não irá tolerá-la.

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas impôs três rodadas de sanções ao Irã, em dezembro de 2006 e em março de 2007 e março de 2008, contra empresas iranianas e indivíduos ligados ao programa nuclear.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

beit pg Shabat dia 22/08/2009

Neste Shabat contamos com a presença de alguns Chaverin de Curitiba (PR) alem da família de nosso querido Rosh Moshe também tivemos a visita da familia do Chaver Gerson ben Yishai e sua familia e o Chaver joão.

No Shabat a noite tivemos a participação do Chaver gerson nos louvores no qual ele tocou o violão e também o teclado, o Chaver Eliel tocou o Contrabaixo já que o nosso baixista estava em outra cidade Ajudando no fortalecimento da fé dos Chaverin que moram em cidades menores!

shalom
shavuah tov!

Coral Femino shabat (22/08/2009)

neste shabat tivemos emfim a apresentação do coral feminino, as mulheres se reuniram e com a ajuda da Chavera Eliana (esposa do rosh Moshe ben Yishai) elas formaram um coral de mulheres e realmente o esforço delas valeu a pena !

ficou excelente o louvor a Hashem!

shalom
Shavuah tov!

Sony anuncia fabricação nacional de TV LCD e tocador de Blu-ray



Dois modelos de televisores LCD de 240 Hz e um modelo de player de Blu-ray serão produzidos na fábrica da Sony em Manaus; objetivo é diminuir preço ao consumidor

Em evento realizado nesta terça-feira (25/08) a Sony anunciou dois produtos que farão parte da linha de produção da empresa em Manaus. São dois modelos de televisor LCD Full HD da linha Bravia, com frequência de 240 Hz, e um player de Blu-ray.

A aposta da empresa é que a fabricação em território nacional possa diminuir o preço final desses produtos ao consumidor. E a ideia é instigar o mercado ainda este ano. Dados da empresa mostram que os televisores LCD já representam 47% de participação no mercado mundial. E a estimativa para este ano é de que, desse total, 40% serão de televisores Full HD (de alta definição e com conversor digital integrado).

Já os tocadores de Blu-ray estão em ritmo acelerado de crescimento, com mais de 11,5 milhões de unidades vendidas em todo mundo, sendo que o Brasil corresponde a 6,8% desse total. A estimativa do setor é que até 2013 esses players substituam as vendas dos tocadores de DVD.

Apostando no mercado nacional Full HD, a Sony traz a linha de TVs LCD Bravia XBR9 com modelos de 46 e 52 polegadas. Ambas trarão a tecnologia de 240 Hz, ou seja, que registra cenas a 240 quadros por segundo, evitando os famosos ruídos em imagens com movimento e oferecem maior nitidez.

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Além disso, os modelos contam com o recurso DLNA, para acessar fotos e músicas diretamente de um computador via rede wireless; sensor de luminosidade, para evitar reflexos; e um botão Energy Saving Switch, que desliga completamente a TV, para economizar energia inclusive durante stand by.

O modelo KDL-46XBR9 (de 46 polegadas) terá preço inicial de 7.999 reais, e o modelo KDL-52XBR9 (de 52 polegadas) sai por 10.499 reais; ambas já estão disponíveis para venda em revendedores e no canal de vendas Sony Style.

Outra novidade é a fabricação nacional do player Blu-ray BDP-S360. Ele terá tempo de carregamento de apenas 6 segundos – de acordo com o fabricante -, menu de navegação XrossMediaBar (similar ao utilizado no Playstation 3); recurso BD Live para conectar-se a internet e baixar conteúdos exclusivos e a função Precision Cinema HD Upscale, que permite a leitura de mídias de DVD comum, além de converter os sinais do mesmo para alta definição.

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O S360 gasta 37% menos energia e tem dimensões menores do que os players anteriores. A pré-venda deste aparelho terá início amanhã (26/08) no site da Sony e chegará ao restante do Brasil no começo de setembro. O preço sugerido será de 999 reais.

Israel sobe o tom contra Suécia por 'artigo antissemita'


JERUSALÉM, Israel — Israel exigiu neste domingo que a Suécia condene formalmente um artigo da imprensa do país considerado "antissemita", um caso que ameaça virar crise bilateral agravada pelo fato de Estocolmo exercer a presidência semestral da União Europeia (UE).

"Não estamos pedindo que o governo sueco se desculpe, queremos dele uma condenação" ao artigo, declarou o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, durante o Conselho de Ministros, segundo uma fonte oficial.

Um artigo recente do tablóide sueco Aftonbladet, afirmando que o exército israelense teria encoberto um esquema de tráfico de órgãos extraídos de palestinos mortos, deixou as autoridades israelenses irritadas.

Neste domingo, o jornal retomou o assunto, mencionando o caso de um palestino da Cisjordânia morto em 1992 cuja família suspeita que o exército israelense tenha roubado seus órgãos. O Aftonbladet não aponta nenhuma prova, mas o chefe de redação explica ter autorizado a publicação da matéria neste caso porque "levanta uma série de questões pertinentes".

"A crise vai continuar até que o governo sueco mude sua atitude a respeito deste artigo antissemita. Quem não o condenar certamente não será bem-vindo em Israel", declarou o ministro israelense das Finanças, Yuval Steinitz.

"O governo sueco não pode mais se calar. Na Idade Média, judeus sofriam difamações, acusados de preparar o pão ázimo do Pessach com o sangue de crianças cristãs, e hoje os soldados do Tsahal (exército israelense) são acusados de matar palestinos para extrair seus órgãos", alegou.

A tensão diplomática vem em mau momento, já que o chefe da diplomacia sueca, Carl Bildt, tem uma visita oficial a Israel prevista dentro de dez dias. Além disso, a Suécia é a atual ocupante da presidência rotativa da UE.

"Não cabe cancelar ou adiar esta visita, mas é evidente que este desentendimento, se não for resolvido, fará com que uma sombra preocupante paire sobre as reuniões", estimou o porta-voz do ministério das Relações Exteriores em Jerusalém, Ygal Palmor.

Bildt, por sua vez, disse na sexta-feira que "há uma relação de Estado a Estado muito forte entre Israel e nosso governo". Por outro lado, evocou a liberdade de expressão, ao mesmo tempo em que seu ministério se distanciou das críticas feitas ao artigo pela embaixadora sueca em Israel.

A título de retaliação, o chefe do escritório de imprensa do governo israelense, Daniel Seaman, negou neste domingo credenciais a dois jornalistas do Aftonbladet até segunda ordem.

O chanceler israelense, Avigdor Lieberman, chegou a comparar a postura da Suécia neste caso à política neutra que adotou durante a Segunda Guerra Mundial. "Naquela época, a Suécia também se negava a intervir" contra o genocídio nazista, ressaltou.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Obama elogia decisão de Israel de frear assentamentos


SÃO PAULO - A iniciativa anunciada ontem pelo governo israelense de congelar temporariamente a expansão dos assentamentos na Cisjordânia foi elogiada pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em declaração feita ao lado do líder egípcio, Hosni Mubarak, em Washington. A questão das colônias era o principal ponto de divergência entre EUA e Israel, aliados históricos no Oriente Médio. ?Houve um movimento na direção certa e eu, desde o início, venho dizendo que todos os lados envolvidos precisam dar passos concretos para reiniciar as negociações e resolver este conflito que não é bom para os israelenses e não é bom para os seus vizinhos?, afirmou Obama na Casa Branca.A decisão do governo israelense foi anunciada pelo ministro da Habitação, Ariel Atias. ?Desde o estabelecimento do governo, há cinco meses, nenhuma aprovação foi feita para Judeia e Samaria?, disse, referindo-se aos convites do governo para licitação na construção de novos assentamentos na Cisjordânia. Segundo o ministro, o governo israelense está ?em compasso de espera?. ?É uma tentativa, acredito, para alcançar um entendimento com o governo norte-americano e um acordo de paz?, acrescentou. Obama e Netanyahu estavam, até agora, em lados opostos na questão dos assentamentos. O presidente e a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, pressionam para que a expansão das colônias, construídas em áreas reivindicadas pelos palestinos para um futuro Estado, seja congelada. Israel se recusava, argumentando que era parte de um crescimento natural e havia sido acordada com o governo do ex-presidente dos EUA George W. Bush.Ontem, no encontro com Mubarak, Obama afirmou também que espera ver um ?avanço não apenas entre os israelenses, mas também dos palestinos em temas como o incitamento à violência contra Israel e a segurança?. Os países árabes, segundo Obama, precisam demonstrar vontade de trabalhar com Israel.

Israel critica Suécia após denúncia sobre roubo de órgãos


JERUSALÉM — O ministro israelense das Relações Exteriores criticou nesta quinta-feira seu colega sueco por seu silêncio após a publicação de um artigo, em um jornal sueco sobre o suposto roubo de órgãos de vítimas palestinas.

"É vergonhoso que o ministério sueco das Relações Exteriores se recuse a intervir contra um caso de incitação ao assassinato de judeus", afirmou Avigdor Lieberman, de acordo com a imprensa israelense.

"Essa atitude lembra a da Suécia durante a Segunda Guerra Mundial. Também naquela época, ela se recusou a intervir" contra o genocídio nazista, acrescentou.

Lieberman reagiu assim à recusa do governo de Estocolmo em criticar um artigo da imprensa sueca acusando o Exército israelense de acobertar o tráfico de órgãos retirados de palestinos.

Segundo o artigo do tablóide sueco Aftonbladet, intitulado "Nossas crianças têm seus órgãos roubados", o Exército israelense estaria envolvido no tráfico de órgãos retirados de palestinos mortos.

Citando palestinos cujos sobrenomes não são divulgados, o jornal se refere a um "tráfico ilegal de órgãos" sendo realizado "com a permissão das autoridades" israelenses.

O ministro israelense da Defesa, Ehud Barak, enviou uma mensagem ao ministro sueco das Relações Exteriores, Carl Bildt, pedindo que seu governo "se dissocie publicamente" da divulgação do artigo.

"As alegações do artigo não expressam uma crítica legítima, e são uma calúnia repugnante", acrescentou Barak, declarando que pretende processar o jornal por difamação.

Israel está "profundamente decepcionado" depois que o ministério sueco das Relações Exteriores, por meio de sua embaixadora em Tel-Aviv, evitou denunciar esse artigo, considerado antissemita pelo governo israelense.

A diplomata sueca, Elisabet Borsiin Bonnier, disse que compartilha "o mal-estar dos representantes do governo, da imprensa e da opinão pública em Israel", e "reprovou" o artigo, acrescentando que ele "choca e enoja tanto suecos quanto israelenses".

Governo de Israel diz que Rússia está reconsiderando venda de mísseis para Irã


JERUSALÉM - O governo de Israel afirmou que o presidente da Rússia, Dimitri Medvedev, prometeu reconsiderar seus planos de vender sofisticados mísseis terra-ar para o Irã. O armamento permitiria ao Irã impedir ataques aéreos contra suas instalações nucleares, fato que também preocupa o governo dos Estados Unidos. Os dados sobre as negociações foram informados pelo presidente de Israel, Shimon Peres. As informações são do jornal New York Times.

Obama quer ações simultâneas pela paz no Oriente Médio


WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos EUA, Barack Obama, propôs na quinta-feira que Israel, os palestinos e os Estados árabes ajam simultaneamente pela retomada das negociações de paz na região.

Sua meta é superar a profunda discordância entre israelenses e árabes sobre qual lado deve oferecer os primeiros gestos conciliatórios. A Casa Branca apresentou a ideia, sem detalhes, ao anunciar que Obama conversara por telefone com o rei Abdullah, da Jordânia, e "concordou com a necessidade de lançar as negociações israelo-palestinas assim que possível".

"Eles também concordaram que todas as partes - Israel, os palestinos e os Estados árabes - deveriam dar passos simultaneamente para criar um contexto em que essas negociações possam ter sucesso", disse o porta-voz de Obama, Robert Gibbs, a jornalistas.

Na terça-feira, após receber na Casa Branca o presidente egípcio, Hosni Mubarak, Obama disse que havia visto progressos na espinhosa questão da ampliação dos assentamentos judaicos em territórios ocupados.

Obama se disse encorajado por saber que o governo de Israel não havia dado aprovação definitiva para novos projetos habitacionais na Cisjordânia desde a posse do primeiro-ministro direitista Benjamin Netanyahu, há cinco meses.

Embora Netanyahu pareça estar tentando agradar Washington, a entidade israelense Peace Now, contrária à existência dos assentamentos, disse que continuam as obras para a construção de mil novas casas para colonos.

Netanyahu rejeita a proposta de Obama para um congelamento total dos assentamentos, e o impasse cria a pior divergência entre os dois governos em uma década. O presidente palestino, Mahmoud Abbas, afirma que não retomará o processo de paz se a ampliação dos assentamentos não parar.

Os Estados árabes resistem aos apelos de Obama para fazerem gestos que denotem uma boa vontade com Israel. Ao invés disso, querem que o Estado judeu tome a iniciativa. Já Israel afirma que é preciso um empenho inicial dos palestinos e dos demais árabes.

Obama promete fazer da paz no Oriente Médio uma prioridade sua, ao contrário do que ocorreu no governo de George W. Bush, que fez esforços apenas intermitentes nesse sentido. A eleição de um governo direitista radical e as divergências internas entre os palestinos, no entanto, complicam os esforços de Obama.

A Casa Branca disse que Obama enviará à região seu representante George Mitchell para "acompanhar as partes nas próximas semanas a fim de finalizar os passos que tomariam e abrir terreno para a retomada das negociações".

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

UFPR estende suspensão das aulas e escolas do Paraná podem fazer mesmo

A Universidade Federal do Paraná (UFPR) postergou para o dia 17 de agosto o retorno às atividades da graduação e pós-graduação. A medida ainda é uma prevenção contra a nova gripe. O comunicado foi feito ontem. As aulas, em princípio, deveriam ter reiniciado neste semestre a partir da semana passada, mas foi suspensa até o dia 10. Agora, a Reitoria resolvue ampliar a suspensão por mais uma semana. Hoje, as escolas particulares também vão anunciar um adecisão sobre o futuro das aulas na rede privada.

Segundo o comunicado da UFPR, a decisão em adiar mais uma vez o início do semestre letivo aconteceu depois de reunião entre dirigentes do Sinditest, Apuf-PR e DCE, entidades que representam, respectivamente, os servidores técnico-administrativos, os professores e os estudantes da universidade. Segundo o reitor Zaki Akel Sobrinho, a instituição pretende usar a segunda semana de suspensão das aulas para realizar um trabalho de orientação da comunidade universitário a respeito da nova gripe.
A universidade decidiu ainda pelo fechamento temporário dos restaurantes universitários. “Tomamos essa medida seguindo as orientações de autoridades sanitárias estaduais e municipais, de evitar aglomerações”, explicou a pró-reitora Rita de Cássia Lopes (Assuntos Estudantis).

Alunos que residem nas três casas de estudantes universitários da capital e que permaneceram na cidade mesmo após a suspensão das aulas receberão da universidade gêneros alimentícios para que possam preparar as refeições no próprio lugar onde moram. Cerca de 170 alunos devem ser beneficiados pela medida. Os restaurantes universitários também retomam o atendimento no dia 17 de agosto.

“De forma conjunta, optamos pela cautela diante do quadro atual da gripe no Paraná”, afirma o reitor. “Na próxima semana, vamos ampliar nossa estratégia de orientação e adotar algumas medidas técnicas, já em preparação para retomar as aulas.”
Entre as medidas que a UFPR pretende adotar estão o uso de luvas por parte dos servidores que trabalham nos restaurantes universitários e a disponibilização de álcool gel nas diferentes unidades da instituição. Também está prevista a produção de novos materiais impressos e audiovisuais sobre o assunto.
Particulares — Hoje, às 17 horas, o presidente do Sindicato das Escolas

Particulares do Paraná (Sinepe-PR), Ademar Batista Pereira, reúne a imprensa para anunciar qual é a decisão da entidade quanto ao procedimento recomendado às afiliadas. As auals na rede privada também foram suspensas a partir do dia 3 de agosto, com a recomendação de retorno para o dia 10. As escolas municipais fizeram o mesmo, e logo após, a rede estadual também suspendeu as aulas.
Apesar de não adiantar o teor da decisão, existe uma corrente que defende a suspensão das aulas por mais uma semana, à exemplo do que acontece no Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, onde alguns municípios já decidiram deixar as escolas fechadas até o dia 17.

Curitiba adia volta às aulas pela 2ª vez, para 17 de agosto

A prefeitura de Curitiba anunciou nesta quinta-feira que prorrogará por mais uma semana a suspensão das aulas em toda a rede municipal de ensino. As atividades, que seriam reiniciadas na próxima segunda-feira, dia 10, agora serão retomadas apenas no dia 17. Em São Paulo, escolas particulares que haviam decidido adiar para o dia 10 também começam a mudar a dat a de retorno para o dia 17, acompanhando a decisão tomada pela rede pública. O Rio de Janeiro também prolongou as férias dos estudantes .

Segundo as secretarias municipais de Educação e Saúde, a medida foi tomada por precaução, em razão do crescimento do número de casos confirmados da gripe A (H1N1) na cidade. Ao todo, 140 mil alunos estudam em escolas da rede municipal.

Apesar do novo adiamento da volta às aulas, a prefeitura informa que a capacitação dos profissionais da rede continua agendada para esta sexta-feira. Os 15 mil profissionais da secretaria municipal da educação vão participar de reuniões pedagógicas nas 175 escolas, 168 Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs), oito Centros Municipais de Atendimento Especializado e 46 Unidades de Educação Integral da cidade. O objetivo é organizar e planejar as atividades do segundo semestre.

Ainda segundo a prefeitura, professores, educadores e inspetores também receberão orientações para prevenir o contágio do vírus Influenza A no ambiente escolar. Cartazes, folders e um vídeo de cinco minutos serão apresentados e distribuídos como material de apoio para os profissionais.

Cai mortalidade da gripe suína


A letalidade entre as pessoas com quadro grave de gripe suína caiu de 12,8% para 10,3% na última semana, segundo boletim epidemiológico divulgado na sexta-feira
A letalidade entre as pessoas com quadro grave de gripe suína caiu de 12,8% para 10,3% na última semana, segundo boletim epidemiológico divulgado na sexta-feira pelo Ministério da Saúde.

A taxa de mortalidade é de 0,029 por 100 mil habitantes. Até as 8h da última quarta-feira, foram registradas 56 mortes pela nova gripe. O maior número de mortes foi notificado pelo estado de São Paulo, com 27 casos. No Rio Grande do Sul foram notificadas 19 mortes, no Rio de Janeiro cinco, no Paraná quatro e na Paraíba, uma morte. Os números vem sendo atualizados pelas secretarias estaduais e municipais de saúde diariamente.

Na sexta-feira, o Rio de Janeiro confirmou que o número de mortes no estado já chega a nove. Em São Paulo foram confirmadas mais três mortes nos últimos dias.

O boletim informa, ainda, que o nível de gravidade dos casos de influenza A (H1N1) - gripe suína - e de gripe comum continua bastante semelhante: 19% para a nova gripe e 18,5% para a gripe sazonal. Os sintomas e a abordagem clínica também são os mesmos.

Dos 10.623 casos suspeitos de algum tipo de gripe informados pelas secretarias estaduais e municipais de saúde entre os dias entre os dias 25 de abril e 25 de julho, 1.958 foram confirmados como influenza A (H1N1) - gripe suína. Segundo o boletim anterior, de 24 de julho, o Brasil tinha 1.566 casos confirmados da nova gripe e 34 mortes.

São Paulo continua com o maior número de casos confirmados - 894 entre 2.078 suspeitos. O Rio de Janeiro vem em segundo lugar, com 292 casos confirmados entre 818 suspeitos. Também foram confirmadas 193 contaminações no Rio Grande do Sul, 140 em Minas Gerais, 79 no Paraná, 65 em Santa Catarina, 48 na Bahia, 41 no Distrito Federal, 35 no Pará, 27 em Pernambuco, 22 em Goiás, 21 no Ceará e no Rio Grande do Norte, 11 no Tocantins, nove em Sergipe, oito em Alagoas, sete no Piauí, no Mato Grosso e no Mato Grosso do Sul, cinco no Maranhão e na Paraíba, três no Amapá, dois em Roraima e no Amazonas e um no Acre.

De acordo com o Ministério da Saúde, o risco de morte é 3,46% maior entre pessoas que, além de ter doença grave causada pelo novo vírus, apresentem pelo menos um fator considerado de risco, como gravidez, diabetes e hipertensão, obesidade mórbida, deficiência imunológica (em casos de pacientes com câncer ou em tratamento para aids) e doenças cardiovasculares e respiratórias.

A taxa de letalidade é de 15,09% entre pessoas com algum fator de risco, contra 4,36% entre aquelas sem fator de risco. Por essa razão, a orientação da Organização Mundial de Saúde (OMS) é no sentido de que os grupos de risco recebam o tratamento até 48 horas após o início dos sintomas.

Vacina contra gripe suína deve estar pronta em setembro, diz OMS


Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou, nesta quinta-feira, que os primeiros lotes de vacinas contra a gripe suína devem estar licenciados e prontos para a imunização da população já no mês de setembro.

Em uma entrevista coletiva nesta quinta-feira, a diretora de Pesquisa de Vacinas da OMS, Marie-Paul Kieny, afirmou que alguns laboratórios já produziram lotes iniciais da vacina e que testes clínicos já estão sendo realizados.

A informação já havia sido confirmada por Kieny em uma entrevista à BBC Brasil no último mês de julho.

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Durante a entrevista desta quinta-feira, Marie-Paul Kieny também afirmou que as vacinas contra o vírus da influenza A (H1N1) serão "seguras", já que serão feitas a partir de uma "tecnologia antiga e testada".

Segurança

Nos últimos meses, alguns especialistas levantaram dúvidas a respeito da segurança deste tipo de imunização, já que, em 1976, após uma campanha de vacinação contra a gripe suína nos Estados Unidos, alguns pacientes desenvolveram uma rara condição neurológica conhecida como Síndrome de Guillain-Barré.

Na época, cerca de 500 pessoas foram afetadas pela síndrome - que causa uma paralisia temporária e pode ser letal - depois de terem sido vacinadas.

De acordo com Kieny, no entanto, a "qualidade do controle de vacinas atualmente é muito maior que há 30 anos".

Além disso, as agências regulatórias dos diversos países irão monitorar qualquer reação adversa, ressaltou.

Brasil

Embora os primeiros lotes já devam estar prontos em setembro, de acordo com o Ministério da Saúde, a previsão é de que as primeiras vacinas só cheguem ao Brasil no final do ano.

Segundo o ministério, o governo comprará 1 milhão de doses de vacina contra a gripe suína que estarão prontas para uso em dezembro.

Outras 17 milhões de doses serão produzidas pelo Instituto Butantan, em São Paulo, e estarão disponíveis no primeiro semestre de 2010, para imunizar a população contra uma possível segunda onda da doença.

Ainda não foram definidos quais serão os grupos populacionais que serão priorizados na vacinação.

Al Qaeda diz que Israel deve ser apagado do mapa


DUBAI (Reuters) - O número dois da Al Qaeda, Ayman al-Zawahri, disse que Israel deveria ser apagado do mapa e descreveu o Estado judeu como um crime contra os muçulmanos.

Zawahri também acusou o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, de conduzir uma política sobre as questões israelo-palestinas que causa prejuízo aos palestinos, e disse que Obama quer a criação de um Estado Palestino que sirva como "uma extensão da CIA".

"Israel é um crime que deveria ser apagado", disse Zawahri em uma entrevista à emissora da Al Qaeda, As-sahab, divulgada em um site islâmico nesta segunda-feira.

Líderes da Al Qaeda têm dito frequentemente que eles focariam sua guerra santa contra Israel após a criação de um Estado Islâmico no Iraque.

A Al Qaeda não tem presença reconhecida em Israel ou em territórios palestinos que são dominados pelo grupo islâmico Hamas e o secular movimento Fatah liderado pelo presidente palestino apoiado pelos Estados Unidos, Mahmoud Abbas.

Abbas pede ao Fatah que considere paz com Israel


BELÉM - O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, pediu nesta terça-feira a membros do Fatah que deem uma chance às negociações de paz com Israel. O líder do Fatah falou durante a primeira convenção do movimento em duas décadas, em um contexto de rivalidades internas e envelhecimento das lideranças do movimento. Abbas espera receber apoio formal, o que lhe daria força diante dos rivais do grupo militante islâmico Hamas e o conservador primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. Muitos dos quase 2 mil delegados parecem prontos a apoiar Abbas, já que o programa político proposto é vago o suficiente para abarcar mesmo os linhas-duras.



A "luta armada" contra Israel, antes um dos pilares do Fatah, não foi formalmente descartada, mas a ênfase agora recai sobre as negociações e a desobediência civil. O ministro da Defesa israelense, Ehud Barak, disse que o programa do Fatah importa menos do que as ações do grupo. "O teste será após a conferência, quando uma liderança com legitimidade apropriada for escolhida", afirmou Barak. "Então veremos o que essa liderança trará à mesa de negociação".



As eleições das lideranças do Fatah ocorrem na quinta-feira. O posto de Abbas como líder do partido não está em jogo, mas centenas de membros disputavam 140 vagas em órgãos da liderança da sigla. Não se acredita, porém, que a votação possa produzir uma mudança drástica, vista como necessária para limpar a imagem de corrupção do Fatah e tornar o partido mais competitivo diante do Hamas. Apenas um quarto dos delegados é eleito pelos membros do partido em geral, enquanto o restante é apontado por Abbas e um pequeno comitê.

EUA pedem a Netanyahu que congele colonização por um ano


JERUSALÉM, Israel — Os Estados Unidos pediram ao primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que se comprometa a congelar durante um ano a colonização judaica na Cisjordânia ocupada, informou nesta quinta-feira o jornal Haaretz.

No entanto, um porta-voz da presidência do Conselho, indagado pela AFP, afirmou que não estava a par das informações publicadas pelo Haaretz e que se tratava de "meras especulações da mídia, que infelizmente surgem a toda hora".

De acordo com o Haaretz, que cita fontes ligadas ao caso, o pedido americano foi transmitido pelo emissário especial para o Oriente Médio, George Mitchell, durante conversações da semana passada, em Jerusalém, com Netanyahu e seu ministro da Defesa, Ehud Barak.

Mitchell explicou que os países árabes não tomarão qualquer medida de normalização e que não aceitarão fazer nenhuma concessão a Israel sem ter obtido previamente a garantia do cessar da construção nas colônias da Cisjordânia, segundo ainda o jornal.

O governo Obama exige o congelamento total da colonização na Cisjordânia ocupada e em Jerusalém Oriental anexada, visando a dar um novo impulso ao processo de paz entre Israel e os palestinos.

Segundo um informe oficial, mais de 300.000 colonos israelenses vivem na Cisjordânia.