Shemot- a identidade do povo
A função básica do nome é identificar e reconhecer um indivíduo no meio da multidão. No judaísmo, a seleção de um nome para uma criança ou um converso é uma tarefa profunda e detalhista, pois ele personificará a alma deste ser humano, de forma que capture sua essência, pois simboliza intrinsecamente o nascimento de uma nova vida ou de um novo homem.
O segundo livro da Torá (Lei) começa sua narrativa e tem como título a palavra Shemot (Nomes), citando o nome dos filhos de Yaacov (Jacó) que desceram a Mitsraim (Egito), ali se estabeleceram, tornaram-se fecundos, foram hostilizados e escravizados por isso.
Eram denominados como hebreus de forma opaca e, alegoricamente, denotava o nascimento de um povo escolhido - e Israel seria seu nome.
A escravidão não impediu a fertilidade e ascensão deste povo e o Faraó criou um método anticonceptivo quase infalível, no entanto, a vontade Divina, é a cura eficaz contra a esterilidade latente e deste modo, perpetuou o nome de seus eleitos através da semente chamada Moshê (Moisés), salvo dentre todos os meninos, e a “Sagrada Concepção” ocorreu, quando ele foi introduzido na história dos israelitas e fechou-se o ciclo gestacional desta nação.
A servidão crescente foi como o advento dos incômodos gestacionais, intensificados pelo endurecimento do coração do Rei do Egito.
Conforme Moshê tomou consciência de sua ilegitimidade egípcia, o feto foi adquirindo imunidade.
Nesse ínterim, ao ser chamado por HASHEM para salvar os hebreus, o Eterno apresentou-se como “Serei” e como o D - us de Abraham, Ytschak e Yacoov (Êxodo 3:13-15) e foi nesse momento que os traços e características dos patriarcas foram inseridos no seu código genético: os elementos figurados sangüíneos e componentes teciduais continham os atributos das 12 tribos, correspondendo aos doze pares de nervos cranianos que representam o intelecto e emoções deste povo.
E quando finalmente a gestação completou-se, as fortes dores físicas frente ao delicado e desesperador episódio semelhante a um parto, na beira do Iam Suf (Mar de Juncos), o povo passou enxuto pelo canal que se dilatou, e atravessaram a porta da liberdade.
O cântico deles foi como o choro do bebê que enuncia sua chegada ao mundo, o primogênito do D-us Vivo e o nome escolhido foi Israel, que significa “aquele que luta com D-us”.
Foi dada a luz ao Povo de Israel, vivo e existente até os dias de hoje.
תהילה געגועים
Nenhum comentário:
Postar um comentário
o comentário sera aprovado pelo moderador do blog.
por favor aguarde