JERUSALÉM - A rádio pública israelense anunciou no domingo que o governo está disposto a libertar 980 prisioneiros palestinos em troca do cabo Gilad Shalit, capturado há mais de três anos na Faixa de Gaza. Como mostra reportagem publicada nesta segunda-feira pelo GLOBO, o número de detidos que podem ganhar a liberdade foi mencionado pela primeira vez pelo procurador de Estado, em uma audiência da Suprema Corte de Israel.
Com esse gesto, o país espera fechar acordo com o movimento islamista Hamas, responsável pelo sequestro de Shalit. Dos presos que seriam libertados, Israel faria a seleção de 530, enquanto o Hamas escolheria 450.
Além de tentar avançar com as negociações com o movimento islamista, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu aproveitou o fim de semana para alfinetar o presidente palestino, Mahmoud Abbas.
- Para mim, não está claro se os líderes da Autoridade Nacional Palestina estão prontos para entrar nas negociações - disse o premier em visita a Eilat, no sul de Israel.
Netanyahu está insatisfeito com a falta de reação à moratória parcial de dez meses, imposta por seu governo, a novas construções em assentamentos na Cisjordânia. A medida foi elogiada pelos EUA, mas vista com ressalvas pelos palestinos, por não atender totalmente às suas exigências. A moratória exclui áreas anexadas por Israel ao redor de Jerusalém. Além disso, 3 mil casas cuja aprovação já foi concedida poderão continuar com suas obras.
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