sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Israel relembra o Holocausto e critica Irã


OSWIECIM, POLÔNIA
Líderes israelenses prometeram ontem - durante cerimônia que lembrou os 65 anos do fim do campo de concentração nazista de Auschwitz e o Dia Internacional para a Recordação do Holocausto - que farão de tudo para proteger o Estado de Israel e o povo judeu contra novas agressões.

"Neste lugar, prometo, como líder do Estado judeu, que nunca mais permitiremos que a mão do mal destrua a vida de nosso povo e a vida de nosso Estado", disse o premiê israelense, Binyamin "Bibi" Netanyahu, em cerimônia que reuniu 150 sobreviventes do Holocausto e líderes europeus em Auschwitz.

Em Berlim, na sede do Parlamento alemão, o presidente israelense, Shimon Peres, declarou que o Irã representa uma ameaça para todo o mundo e atacou o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, que nega o Holocausto e prega o fim do Estado de Israel. "As ameaças para aniquilar um povo e uma nação são expressas à sombra das armas de destruição em massa que estão em mãos irresponsáveis", disse Peres.

No mesmo dia, o líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, fez um dos mais duros ataques contra Israel dos últimos anos. "Chegará o dia em que as nações da região testemunharão a destruição do regime sionista." Segundo ele, isso depende apenas da ação "dos países islâmicos".

Em mensagem, o presidente americano, Barack Obama, prestou solidariedade às vítimas do que ele qualificou como "uma das maiores barbaridades da história".

Também ontem, no cemitério judeu de Estrasburgo, na França, pelo menos 30 tumbas foram depredadas - 18 delas com pichações nazistas -, enquanto o mundo lembrava o fim de Auschwitz.

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